sábado, 7 de agosto de 2010

Juliet

Alguns dos melhores momentos da música pop são feitos por canções que fazem pensar em si mesmo e se divertir ao mesmo tempo. A gente reflete quando pensa estar só se divertindo, se diverte quando pensa que está apenas chorando refrãos na madrugada. Livros do Nick Hornby têm efeito parecido.

O nariz de cera é pra dizer que terminei hoje o "Juliet, nua e crua", mais recente romance do escritor britânico. E para dizer que ele conseguiu de novo. Se ainda não alcançou "Alta Fidelidade" e "Um Grande Garoto", dá para dizer que chegou mais perto. E me fez esquecer a decepção com "Slam". Hornby voltou a dar voz àqueles adultos com hábitos de moleque ou com dificuldade de fazer com que a vida ande no fuso indicado pelo relógio biológico.

Admito, isso me toca. Embora eu esteja bem longe de ser adulto.

ps. Puta vontade de ouvir Juliet, do Tucker Crowe.

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