quarta-feira, 11 de junho de 2014

O cineasta adormecido

Não há cineasta megalomaníaco que chegue aos pés de uma pessoa qualquer - eu, você - quando está sonhando. Essa noite, por exemplo, eu estava envolvido em um grande projeto de construção de túneis e rodovias na Antártida. Pode imaginar aquele cenário grandioso, coberto de neve e gelo, em imagens panorâmicas. 

Depois de inspecionarmos a perfuração de um túnel na neve, um colega da equipe me mostra o processo para tornar potável a água que eles reaproveitam do gelo. Era um copo especial, o gelo era adicionado, filtrado de alguma forma e se tornava um líquido que a pessoa bebia através de uma abertura lateral. Interessantíssimo. O colega bebeu um gole, demostrando como funcionava o apetrecho. Aquele gole me fez perceber o quanto eu estava com sede.

Sede. Sede. Sede. Acordo e vou direto para a geladeira. Volto para a cama pensando no trabalho que o pobre cérebro teve só para me fazer acordar para beber água.

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