Ela perguntou se aquele banheiro era o feminino. Não era. Ele já estava de saída. Do lado de fora, uma das primeiras baladas que conheceu em São Paulo. E uma das que mais lembra. Principalmente por noites como aquela. Era esperado por alguém na pista e a garota parecia ainda não ter entendido que banheiro era aquele - como se importasse. Era masculino, ele riu e disse, enquanto lavava as mãos. A garota o beijou e ele não entendeu nada, mas gostou. Entendeu menos ainda quando ela disse "me espera aqui que eu já volto". Era muito para aquele rapaz recém apresentado à noite paulistana.
Deixou o banheiro assim que ela saiu. E nunca soube o que valeria aquela espera.
Dúvidas assim surgem na insônia. Assim como ataques à geladeira. haha
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