sábado, 28 de maio de 2011

O humor em 2011 d.C

Diminuiu um pouco o passo apressado quando ouviu alguém falando alto na entrada do pequeno hotel que dava para a calçada. Um homem contava uma história que parecia interessante a outros dois que riam. Conseguiu pegar apenas a última frase e a gargalhada em uníssono.

- Aí eu disse: "traz o exame. Se for minha, eu assumo. Se não for, eu como."

Reapressou o passo, mas não pôde deixar de dar um um leve sorriso. Pelo pedaço da história que ouviu, até poderia ser um relato, mas tinha todo jeito de ser alguma velha anedota que o desenlace se encarregou de preencher o início que não conseguira escutar.

Antes de chegar em casa, ainda pensou que se o cara tivesse feito a mesma piada no Twitter, tava fodido.

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