Mas posso dizer que entrei janeiro e agosto apaixonado e termino dezembro emocionalmente exausto. Que a profissão - de onde menos se espera, veja só - me trouxe alegrias e conquistas pessoais pelas quais me empenhei nestes quase 12 anos de carreira. Posso falar, ainda, que não recuperei totalmente o tesão por escrever, mas estou melhorando. Digo, também, que os 35 anos trouxeram questionamentos que nem Saturno ao retornar havia feito. Que certa precariedade no jeito de levar a vida passou a me incomodar mais do que antes e que preciso aprender a mudar isso. Que apostar tudo e perder dói mais pela aposta do que pela perda. Que vale a pena apostar. Que um porre de vinho pode ficar melhor com um gostinho de cachaça de jambu.
Esta dito. Seja mais leve, 2018, mas sem entediar-me.
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